Resident Evil Requiem: Capcom confirma Stalker limitado e promete novo estilo de terror no jogo

A Capcom revelou novas informações importantes sobre Resident Evil: Requiem, e uma delas deve tranquilizar muitos fãs que estavam preocupados com a possível repetição das mecânicas clássicas de perseguidores. Segundo o produtor Masato Kumaza, os icônicos Stalkers — inimigos que perseguem o jogador de forma constante, como Mr. X e Nemesis — estarão presentes, mas terão um papel muito menor no novo título.

A informação foi divulgada durante uma entrevista recente, onde o produtor explicou que a decisão foi tomada após observar o impacto desses inimigos na comunidade ao longo dos anos.

A polêmica dos perseguidores na franquia

Para muitos fãs, os Stalkers são um dos elementos mais marcantes do terror em Resident Evil. Entretanto, Kumaza admite que esta mecânica sempre dividiu opiniões:

“Os inimigos perseguidores geram muitas opiniões distintas”, afirmou o produtor.
“Eles funcionam muito bem para criar uma experiência de terror e sobrevivência, mas entendemos que nem todos gostam desse tipo de pressão constante.”

Esse reconhecimento reforça que a Capcom está atenta ao equilíbrio entre tensão e diversão — algo que se tornou ainda mais essencial em tempos de jogos longa duração, narrativas densas e audiências diversificadas.

Uso mais equilibrado dos Stalkers em Requiem

Diante das críticas e elogios mistos deixados por títulos anteriores, Kumaza deixou claro que, desta vez, o uso dos Stalkers será mais pontual e estratégico:

• Eles estarão presentes, mas não serão uma ameaça constante;

• Não haverá perseguições extensas como em Resident Evil 2 Remake ou RE3 Remake;

• Seu papel será apenas o suficiente para criar impacto sem causar desgaste.

O objetivo é garantir que os momentos com Stalkers sejam memoráveis, mas não repetitivos ou excessivamente frustrantes.

Terror variado será o foco de Resident Evil: Requiem

Kumaza reforça que Requiem quer surpreender os jogadores com novas formas de medo, indo além das fórmulas tradicionais:

“Como o jogo é novo, queremos assustar as pessoas de forma diferente. Os jogadores vão encontrar muitos tipos de situações diferentes, e tentamos abarcar uma grande variedade de cenários para que possam se assustar e experimentar o terror.”

Isso indica que o jogo apostará em diversidade de abordagens, como:

• Ambientes altamente atmosféricos,

• Ameaças inesperadas,

• Situações psicológicas,

• Momentos de tensão prolongada,

• Eventuais momentos de perseguição — mas sem exagero.

A proposta é tornar o terror mais imprevisível e dinâmico, mantendo a essência da franquia, mas trazendo frescor à experiência.

Uma nova direção para a série

Com todas essas decisões, Resident Evil: Requiem parece buscar um equilíbrio entre tradição e inovação. A Capcom quer respeitar a identidade dos jogos anteriores, mas sem se limitar às mesmas fórmulas.

O uso reduzido de Stalkers reforça essa intenção: manter o impacto do terror clássico, mas dar espaço para novas ideias e experiências mais variadas.

Para fãs antigos e novos jogadores, a promessa é clara: Requiem pretende assustar, surpreender e renovar a franquia sem cair na repetição.