Dying Light: The Beast — análise completa do novo capítulo brutal da franquia de sobrevivência
Em nossa análise de Dying Light: The Beast, mergulhamos no novo e intenso mundo criado pela Techland, que leva o terror e o parkour a outro nível. Avaliamos o gameplay dinâmico, os gráficos realistas, os modos de jogo, os pontos fortes e fracos e o que está por vir nas próximas atualizações e expansões. Descubra por que Dying Light: The Beast promete ser um dos melhores jogos de sobrevivência e ação de 2025, disponível para PC, PS5 e Xbox Series X|S.


Dying Light: The Beast
Lançamento: 18 de setembro de 2025
Desenvolvedora / Publicadora: Techland
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series X|S
Visão Geral
Dying Light: The Beast é uma experiência autônoma da franquia Dying Light, que retorna com Kyle Crane como protagonista, tentando conciliar elementos clássicos da série (parkour, mundo aberto, zumbis) com novas mecânicas, como o “modo besta” (Beast Mode) e melhorias visuais e de combate.
Gameplay e Mecânicas
A movimentação em parkour, marca registrada da franquia, volta com refinamentos. Crane está mais ágil e com uma resposta melhor, especialmente em escaladas ou fugas de monstros.
O combate recebe ajustes: armas corpo-a-corpo mais pesadas e satisfatórias, tiros com sensação melhorada, e o novo Beast Mode traz poderes especiais de fera, mais brutalidade nos confrontos.
Exploração: o mundo de Castor Woods é variado — pântanos, florestas, áreas industriais, cidade central com prédios exploráveis, pequenos comércios etc. O jogo aposta em verticalidade e densidade do cenário, embora algumas missões ou trechos possam parecer repetitivos depois de um tempo.
Ciclo dia-noite continua sendo elemento importante. À noite, os níveis de perigo sobem significativamente, com criaturas mais violentas (como os Voláteis) e necessidade de usar lanternas ou estratégias para evitar ser pego desprevenido.
Progressão: XP, árvore de habilidades, loot, crafting, melhorias da fera. Mas há críticas de que algumas mecânicas de RPG são menos profundas que em Dying Light 2.
Gráficos e Performance
Visualmente, The Beast impressiona em muitos aspectos. Ambientes bem construídos, flora bem trabalhada em Castor Woods, contraste entre regiões belas e decadentes.
Suporte a DLSS, FSR e outras tecnologias de upscaling no PC; isso ajuda bastante para manter fps elevados em máquinas de médio-alto porte.
Contudo, há críticas: visuais que parecem “datados” em comparação a outros lançamentos recentes, texturas planas em algumas áreas, “pop-ins” visuais (elementos que aparecem de repente), efeito de chuva que em certos momentos prejudica visibilidade mais do que criar atmosfera.
Ausência de ray tracing no lançamento é um ponto observado por muitos. Techland sinalizou que isso pode mudar/ser adicionado depois, mas por enquanto sua omissão limita o impacto visual em sombras/reflexos mais realistas.
Em desempenho no PC: boa estabilidade em 1080p e 1440p em máquinas de médio-alto porte. Em consoles, há relatos de mapas de resolução que usam upscaling e modos “Performance” vs “Qualidade”, com mérito mas também críticas quanto à nitidez em televisões maiores.
Requisitos mínimos
SO: Windows 10 ou superior
Processador: Intel i5-13400F ou AMD Ryzen 7 5800X
Memória RAM: 16 GB
Placa de vídeo: NVIDIA GeForce 1060, AMD Radeon 5500 XT ou Intel ARC A750 (com 6 GB de VRAM)
Armazenamento: 70 GB de espaço livre em um SSD (SSD obrigatório)
Requisitos recomendados
SO: Windows 10 ou superior
Processador: Intel i5-13400F ou AMD Ryzen 7 7700
Memória RAM: 16 GB
Placa de vídeo: NVIDIA GeForce RTX 3070 Ti, AMD Radeon 6750 XT ou Intel ARC B580
Armazenamento: 70 GB de espaço livre em um SSD (SSD obrigatório)
Avaliações da Crítica e dos Jogadores
Metacritic mostra diferenças nos reviews, mas a nota geral de crítica (“Metascore”) é ~79/100, classificando como “Generally Favorable”. Usuários também têm uma avaliação positiva, com User Score de cerca de 8,4/10.
Críticos elogiam o retorno de Kyle Crane, a ambientação, atmosfera, o sentimento de tensão especialmente à noite, e a integração de novas mecânicas como Beast Mode.
Entretanto, as críticas negativas ou mistas apontam problemas com narrativa previsível, personagemes menos profundos em alguns momentos, repetição em missões secundárias, algumas quedas visuais, efeitos de chuva mal implementados, e a sensação de que não há tantas inovações profundas além de ajuste e polimento.
Pontos Fortes
Atmosfera e ambientação densas — The Beast entrega tensão, ambientes variados e sensação de perigo noturno bem executada.
Parkour fluido e combate visceral — melhorias visuais e de resposta dão peso aos confrontos, especialmente quando se está “no modo besta”.
Mundo bem construído — Castor Woods é menor comparado a mapas gigantescos, mas mais denso e com bom design para exploração, verticalidade e narrativa ambiental.
Boas tecnologias de upscaling e performance — acessível em várias máquinas, bom para quem tem hardware intermediário.
Conteúdo além da campanha principal — missões secundárias, exploração, bônus, segredos garantem horas extras de jogatina.
Pontos Fracos
Gráficos ainda abaixo das expectativas em alguns aspectos — textura e sombras, facial animations, efeito de chuva mal resolvido.
Narrativa um pouco previsível e personagens que nem sempre surpreendem.
Repetitividade em quests secundárias ou atividades de mundo aberto depois de certo tempo — a estrutura pode soar familiar demais para quem joga muito esse tipo de jogo.
Ausência de ray tracing no lançamento, o que limita o nível de realismo visual em sombras/reflexos, principalmente em hardware topo de linha.
Em consoles, questões de nitidez em modos performance ↑ resolução vs qualidade; alguns jogadores se sentem frustrados com o visual em telas grandes ou resolução menor com upscaling.
Modos de Jogo & Conteúdo
Jogo principal de história (~20 horas), segundo Techland.
Conteúdo opcional adicional (sidequests, exploráveis, segredos) que pode somar de 20 a 30 horas para quem quiser completar tudo.
Modo cooperativo online para até quatro jogadores.
Personalização de personagem com árvore de habilidades, loot, crafting. O Beast Mode funciona como uma forma de ganho de poder, adicionando variação nos estilos de combate.
Exploração diurna vs noturna, com perigos bem maiores à noite, rain effects, criaturas especiais etc.
O que Está Por Vir / Expectativas Futuras
Potenciais atualizações para melhorar visuais e performance, inclusive possível adição de ray tracing. Muitos elogios, mas também críticas que podem levar Techland a otimizar mais ainda os efeitos, sombras, partículas etc.
Melhorias de estabilidade e correção de bugs — alguns relatos de IA inconstante, colisões imperfeitas, erros visuais ou de conexão. Espera-se que patches lancem correções.
Possível expansão de conteúdo pós-lançamento, novos modos, eventos ou DLCs, conforme o histórico da Techland sugere.
Ajustes para consoles grandes ou modos que equilibrem performance e qualidade visual, atendendo os jogadores que reclamam de desfoques ou resolução baixa em TVs grandes.
Conclusão
Dying Light: The Beast é uma excelente evolução para a franquia para quem gosta do estilo de Dying Light — muita ação, exploração, noites assustadoras, combate visceral e mobilidade ágil. Não revoluciona o gênero, mas cumpre muito bem o papel de agradar tanto fãs antigos quanto novos jogadores, especialmente em sua ambientação, em sua atmosfera de sobrevivência zombificada e no refinamento do combate.
Se você procura algo que misture horror, parkour e survival com dose de intensidade, vale muito a pena. Agora, se espera um salto gráfico impressionante ou narrativa inovadora, pode haver frustrações — mas ainda assim é um título de alto nível no panorama atual.
